Ulcera Duodenal���LCERA DUODENAL

A �lcera p�ptica gastroduodenal era uma doen�a de evolu��o em geral cr�nica, multifatorial, com surtos de ativa��o e per�odos de acalmia, resultante da perda circunscrita de tecido da mucosa e de ocorr�ncia nas regi�es do trato digestivo que entram em contato com a secre��o cloridrop�ptica do est�mago. A identifica��o do Helicobacter pylori, em 1983, revolucionou de tal forma nossos conhecimentos sobre a etiologia das infec��es gastroduodenais, que hoje podemos considerar a imensa maioria das �lceras gastroduodenais como afec��o infecciosa, que tem como fator etiol�gico principal o Helicobacter pylori e que se cura com a erradica��o do microorganismo.
A dor epig�strica �, de longe, o sintoma mais freq�ente da �lcera duodenal. � muitas vezes discreta, raramente intensa, sendo que os pacientes relatam queima��o, sensa��o de fome ou vago mal-estar, localizado no epig�strio ou andar superior do abdome. �s vezes � t�o circunscrita que o paciente indica a sua localiza��o apontando-a com a ponta do dedo. Uma caracter�stica importante � sua ritmicidade e periodicidade. A ritmicidade est� relacionada com o ciclo alimentar, sendo que em geral a dor � aliviada em poucos minutos pelo alimento ou anti�cido.
Outra caracter�stica importante da dor � que ela acorda o paciente de madrugada, em geral entre 1 e 3 horas.
Os epis�dios de dor podem durar dias, semanas ou meses e a remiss�o pode durar de semanas a anos. �s vezes, as recidivas ocorrem na aus�ncia da dor.
As complica��es mais importantes da �lcera gastroduodenal s�o hemorragia, perfura��o e obstru��o.
A hemorragia � a complica��o mais comum, ocorrendo em cerca de 15% dos pacientes ulcerosos, especialmente naqueles em uso de antiinflamat�rios.

Pagina Inicial